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Cortese


28/08/2024


A história da vinícola Cortese se entrelaça com a paixão pela vinificação de Giuseppe Cortese, um homem nascido em Barbaresco com uma profunda ligação com a terra. Ao lado de seu pai Giacomo, dedicou-se ao cultivo da videira, reconhecendo o potencial único da região e a importância de práticas tradicionais para a produção de vinhos excepcionais. A visão de Giuseppe, focada na qualidade e na expressão do terroir, definiu a identidade da vinícola, que se tornou referência na produção de Barbaresco de alta qualidade.

Barbaresco é uma das denominações mais prestigiadas da Itália, produzido exclusivamente em uma pequena área de 2.400 hectares no Piemonte, abrangendo as comunas de Barbaresco, Treiso, Neive e parte de Alba. Esse vinho começou a ganhar destaque na segunda metade do século XIX, quando o professor Domizio Cavazza descobriu o potencial do Nebbiolo, uma uva até então subestimada pela população local.

Cavazza foi um importante agrônomo para a região. Seu estudo dedicado à variedade Nebbiolo e à região de Barbaresco, permitiu que ele aperfeiçoasse as técnicas de cultivo e vinificação da casta, reduzindo as flutuações nos preços das uvas no mercado. Naquela época, o mercado de uvas era basicamente uma feira de agricultores realizada em praças de pequenas cidades. Os preços das uvas eram fixados por comerciantes ardilosos, apenas em benefício próprio. O que prejudicava o crescimento da área.

O que Cavazza e seus colaboradores realizaram com o Nebbiolo em Barbaresco é um exemplo de uma gestão adequada na viticultura, resultando em um impacto significativo na produção de uvas da região. Isso permitiu que produtores privados também pudessem fazer vinhos de qualidade, vendidos a preços justos.

Esse importante trabalho de modernização da Nebbiolo trouxe grandes resultados. Cavazza foi convidado pelo Ministério da Educação da Itália para fundar e administrar a Escola Prática de Viticultura e Enologia em Alba (CN). Os produtores e enólogos de Nebbiolo de Barbaresco encontraram apoio para criar um sindicato que salvaguardasse a produção contra falsificações e protegesse o comércio de Nebbiolo de Barbaresco.

Esta ação foi a porta de entrada para a criação do Consórcio para a Proteção da Qualidade dos Vinhos Locais Barolo e Barbaresco, em 1934, e a obtenção da Denominação de Origem Controlada (DOC) em 1966. Em 1980, Barbaresco recebeu a Denominação de Origem Controlada e Garantida (DOCG), com especificações mais restritivas, como a verificação dupla dos vinhos durante o engarrafamento.


História


A relação da família Cortese com o vinho começou nos anos 60, quando Barbaresco estava gradualmente consolidando sua importância global, após as dificuldades enfrentadas no pós-guerra. Giuseppe Cortese transformou a propriedade da família em uma cultura dedicada à uva, produzindo o primeiro rótulo de Barbaresco Rabajà.

Com uma abordagem que combinava o cultivo meticuloso das videiras com técnicas tradicionais de vinificação, Giuseppe capturou a verdadeira essência de Rabajà, uma colina reconhecida por produzir uvas Nebbiolo de altíssima qualidade. Inspirado pela tradição familiar e pela busca incessante pela excelência, ele fundou a vinícola em 1971, iniciando uma nova era para a família Cortese. Giuseppe acreditava que o futuro dos vinhos de alta qualidade residia na exploração cuidadosa do terroir e na redução dos rendimentos das vinhas.

Inicialmente focada na produção do Barbaresco Rabajà, a vinícola expandiu-se ao longo dos anos, incorporando outras variedades, como Chardonnay, Dolcetto e Barbera. Hoje, sob a liderança da terceira geração, representada por Tiziana, Pier Carlo e o cunhado Gabriele, a vinícola Cortese continua a aperfeiçoar seus métodos de produção e a explorar novos mercados. Com mais de 50 anos de história, os vinhos da Cortese são considerados os mais tradicionais e autênticos da região.


Vinhedos e cultivo


Localizados em Barbaresco, na região do Piemonte, na Itália, os vinhedos da família Cortese estão distribuídos em duas áreas principais: Rabajà e Trifolera. Beneficiando-se de um terroir excepcional, caracterizado por solos calcários e argilosos, declives suaves e exposição solar ideal. As colinas de Rabajà e Trifolera possuem microclimas distintos que influenciam no perfil dos vinhos.

Rabajà é considerada uma das áreas mais nobres para a produção de Barbaresco, recebendo o título de Cru. A família Cortese é a maior proprietária de terras no Cru Rabajà, com 4 hectares de vinhas, que variam entre 50 e 70 anos de idade. Os vinhedos estão situados a altitudes entre 260 e 315 metros, com destaque para a exposição sudoeste, proporcionando condições ideais para o cultivo de Nebbiolo. Os vinhos dessa região são caracterizados por sua intensidade, estrutura e mineralidade.

Em Trifolera são cultivadas as variedades Chardonnay, Dolcetto e Barbera. Com altitudes que variam entre 200 e 320 metros, os vinhedos desta área possuem em média 35 anos e apresentam exposições diversas. A diversidade do terroir em Trifolera confere aos vinhos complexidade e delicadeza, complementando a robustez dos vinhos de Rabajà.

A Nebbiolo é uma das variedades mais nobres do mundo, conhecida por sua maturação tardia e capacidade de produzir vinhos de grande intensidade e complexidade. Nos vinhedos da família Cortese, a Nebbiolo atinge sua expressão máxima, resultando em vinhos que combinam elegância, frescor e mineralidade.

A vinícola Cortese adota uma abordagem orgânica, priorizando o respeito à natureza e a produção de uvas de alta qualidade. A vinícola utiliza práticas sustentáveis, como a colheita manual, a seleção criteriosa dos melhores cachos e tratamentos naturais, para promover a biodiversidade e o equilíbrio ecológico nos vinhedos.


Vinificação


O processo de vinificação na Cortese respeita os princípios tradicionais e busca preservar a identidade do terroir e a expressão da Nebbiolo em Barbaresco. A colheita é feita de forma manual, com a seleção rigorosa dos cachos tanto no vinhedo quanto na cantina. A fermentação ocorre espontaneamente, sem indução, utilizando leveduras indígenas, e não há filtração, garantindo maior autenticidade aos vinhos. O envelhecimento é realizado em barricas de grande porte, variando entre 1.700 e 2.500 litros, com idade superior a cinco anos, podendo chegar aos 30 anos.

Predomina o uso do carvalho da Eslavônia. O carvalho da Eslavônia é mais neutro, interferindo menos nos aromas e sabores do vinho. Sua granulação mais grossa retarda a micro-oxigenação, proporcionando uma aeração suave e lenta.

Com uma produção anual de aproximadamente 68.000 garrafas, a qualidade dos vinhos Cortese é resultado do rigoroso controle em cada etapa da produção, desde o cultivo até o envelhecimento.


Vinhos


A família Cortese orgulha-se de elaborar vinhos que expressam claramente a tipicidade de Barbaresco. Esses vinhos apresentam, em geral, aromas complexos de frutas vermelhas maduras, especiarias, flores e notas minerais. No paladar, revelam taninos elegantes, estrutura robusta e acidez vibrante. Uma característica marcante que permeia todos os vinhos Cortese é o final de boca: sempre longo e persistente.

Essas características são alcançadas pelas escolhas feitas tanto no vinhedo quanto na adega. As uvas provenientes de vinhedos antigos são mais concentradas, resultando em vinhos mais exuberantes, com maior carga aromática, acidez equilibrada e taninos macios. São vinhos mais estruturados e complexos.

A decisão de utilizar barricas de grande porte e madeira neutra beneficia particularmente os vinhos com maior concentração de taninos, como os elaborados com Nebbiolo. Isso resulta em vinhos com taninos muito macios, uma percepção sutil de madeira e uma intensa presença de fruta, tornando-os extremamente agradáveis.


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